terça-feira, 28 de julho de 2009

Avaliação final do portifólio

Eu avalio positivamente todo esse processo desenvolvido pelo curso,uma vez que entendo que a construção do portifólio eletrônico trouxe uma nova perspectiva de avaliação.Eu que me questiono muito e aprecio as discussões sobre avaliação,inclusive na academia,me surpreendi com esse novo caminho.Ele nos exige uma reflexão semanal,uma dedicação especial para se construir e organizar o conhecimento.É claro que não subtraio toda a dificuldade que essa construção traz.Realmente com todas as outras disciplinas que também exigem trabalhos,leituras de diversos textos e reflexão contínua,fica mais difícil se dedicar mais ao blog.Mas como sei que tudo que é mais difícil é mais prazeroso e valioso,fico surpresa com a minha capacidade de construir textos,discutir questões que permeiam os assuntos abordados em sala de aula,destacar um ponto que me chamou atenção e desenvolvê-lo .A minha intenção foi sempre me fazer entender pelos leitores do blog.Acho que essa deveria ser a premissa de todos os textos (jornalíticos,falados,escritos,literários,etc.).Eu entendo como um dos princípios básicos da comunicação.
Ao chegar aqui ,e vejo as postagens antigas percebo que de fato consegui entrar no processo,aderir a idéia e principalmente me descobrir mais do que nunca construtora de conhecimento.Espero ter colaborado para que outras pessoas pudessem também se questionar sobre os assuntos e impulsionar debates sobre alfabetização .O período acaba aqui,a disciplina é concluída,mas que possamos continuar debatendo,expressando opiniões e experiências através dessa “janela” para o mundo.
Obrigada pela companhia nesses últimos meses!

Beijokas da Kah
Karen Cristine



segunda-feira, 27 de julho de 2009

Síntese Conclusiva -Descritor Nº10

A alfabetização de crianças é um desafio cada vez mais difícil de ser enfrentado pelos agentes da educação.É também uma questão bastante discutida pelos governos no âmbito das políticas públicas .Nada mais justo do que discuti-la insessantemente porque ainda não temos visto uma grande mudança nesse processo,apesar das estatísticas otimistas.A discussão sobre alfabetização,deve principalmente questionar caminhos para obtermos qualidade .Portanto ,a questão não são os números e índices ,e sim,a qualidade da alfabetização.Ainda mais quando se trata da alfabetização de uma criança.

Ao trazermos a discussão sobre alfabetização para a sala de aula da academia,podemos perceber de fato a importância do desenvolvimento da oralidade e da escrita,da leitura e da fala,guiados pelo professor capaz de identificar cada etapa,cada avanço do aluno nesse processo.
Já disse anteriormente que pouco sabia sobre alfabetização,seus métodos,na prática e principalmente na teoria.A abordagem sobre o assunto surgiu no período passado .Mas nesse período a abordagem foi mais ampla.Trouxe perspectivas atuais e adequadas para a educação de crianças quanto ao ato de ler e escrever.O interessante é entender que o processo “vem de casa”,é dependente da socialização,necessita de suportes dentro de sala de aula para que se torne de fato significativo e “indolor”,é formado por etapas de desenvolvimento não-hierarquizadas e sim,que se complementam.

A alfabetização pela cartilha em um passado ainda recente nos deixou traumatizados.E aos professores,mal acostumados,acomodados.Sair do tradicionalismo exige esforço e exige sobretudo,pesquisa e estudo constante.O planejamento é parte fundamental para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra de fato.

A alfabetização ,portanto,exige muito mais esforço,muito mais do que cartilha e didática ultrapassada e sem significado.O alfabetizador deve ser antes de tudo um “socializador” e compreender que esse processo se desenvolve pouco a pouco,sem traumas e tem início mesmo antes da vida escolar.

Por Karen(Kah)


Texto formulado a partir da Análise do Exercício Reflexivo 1

A atividade conversacional se caracteriza pela interação entre interlocutores através diálogo,com base num assunto que motiva a comunicação.Além disso a atividade conversacional é imprevisível,é divida em turnos e possui uma organização,uma sistematização da fala.

A organização conversacional é garantida pelas variáveis que a compõem.A variável tópico ou assunto é o que podemos dizer que seja o “motivo” para a comunicação,para se iniciar o diálogo;a organização da conversa também é ditada pelo tipo de situação,isto é,o ambiente,o contexto no qual a conversa está inserida,onde se estabelece a conversa e ainda define que tipo de fala usar(gírias,fala formal,etc.);os papéis dos participantes se refere ao papel de ouvinte e o que fala;o modo do discurso que pode ser formal ou informal;e o meio que nada mais é o que o canal de comunicação,como por exemplo internet,telefone,fax,etc.

A modalidade de texto falado possui características próprias como por exemplo, o texto falado requer a coordenação de pelo menos dois indivíduos com o objetivo comum(a conversa).Ocorrência de pelo menos uma troca de falantes,a vez da fala deve ser dada em momentos diferentes,a cada um dos falantes,para que não ocorra um monólogo,trabalhando assim a fala e a audição,cada um deve ter a vez de se expressar.O texto falado deve ter uma sequência de ações coordenadas,pois sem a organização do diálogo o tópico/assunto se perde.É marcado por várias ações como cortes,interrupções,etc. e é executado em um determinado tempo,a conversa tem um período determinado de duração pois senão o texto pode ser longo e cansativo e para que esteja baseada numa interação centrada para não se perder o foco no assunto e o disperssamento de idéias.

A fala se estrutura nos níveis local e global. O nível global é aquele no qual a conversa se estabelece com o revezamento dos interlocutores, quando um fala o outro escuta.Ocorre de forma organizada,formalmente.Esse tipo de fala se prorroga,se estende.
Exemplo: -Vamos tomar sorvete?
-Claro vamos agora.
Já no nível local ,a formulação textual abrange a informalidade,onde a conversa é rápida,corre.Pode haver atropelos nas falas,nas palavras.O falante deve produzir enquanto está com a palavra.Pode favorecer a concentração,o foco no assunto da conversa,pois os participantes possuem menos tempo para estabelecerem a conversa e assim evita a dispersão para outro assunto.
Exemplo:-Minha mãe achou que eu fosse chegar cedo, mas não cheguei na hora aí ela pediu para o meu pai ir me procurar na escola, aí meu pai falou para ela
-O jantar já está pronto?

O texto falado,bem como o texto escrito,para constituir a textualidade,necessita de alguns fatores:a coesão e a coerência.Segundo as autoras,no texto conversacional,a análise dos elementos de coesão deve ser feita de forma específica.Os recursos coesivos mais freqüentes são a coesão referencial que é caracterizado pela repetição dos mesmos itens,favorecendo a coesão e contribui para a organização tópica,a coesão recorrencial é definida pela presença de paráfrase como elemento coesivo do texto conversacional e Coesão sequencial acontece pela presença dos conectores que promovem a continuidade ou a marcação para continuar o turno.
Exemplos: Coesão Recorrencial:
1. Não existe outra pessoa igual a você. Não existe outro espaço igual a esse. Muito menos outra oportunidade igual a essa.

Coesão Referencial

2. O jardineiro virá?
Ele disse que sim. (anáfora)
Só queremos isto: a vitória. (catáfora)

Coesão Sequencial

3. Química "Escassez transforma água em substância explosiva"
Biologia "Passageiros de uma nave espacial".

O texto aponta que há quatro elementos básicos que contribuem para a estruturação do texto falado.Estes elementos são o turno,que é definido como a produção de uma falante quando ele está com a palavra incluindo a possibilidade do silêncio;o tópico discursivo,que é definido sobre aquilo que se está falando e está sub-dividido em centração, falar-se acerca de alguma coisa, implicando a utilização de referentes explícitos ou inferíveis”, ou seja, as marcas no texto para se remeter a algo que já foi dito ou algo que, embora não tenha sido dito, seja do conhecimento dos interlocutores;organicidade “ supertópico”, “tópicos co-constituintes” e de “subtópicos” estabelecendo a relação de interdependência entre eles, sempre mostrando com os exemplos a aplicação desses conceitos na transcrição e delimitação local, delimitação dos tópicos, mostrando como marcas no texto expressam a continuidade ou a descontinuidade do tópico em questão. Leonor também diz que essas marcas no texto podem ser: facultativas – que tem uma determinada função especial (muda ou continua o tópico); e multifuncionais – onde as marcas não tem uma função determinada, podendo a cada momento desempenhar uma função (ora muda, ora continua o tópico).
Também temos os marcadores conversacionais,que designa não só elementos verbais,mas também prosódicos e não verbais,são divididos em: marcador simples ,uma só palavra; marcador composto, apresenta um caráter sintagmático; marcador oracional ,corresponde a pequenas orações que se apresentam nos diversos tempos e formas verbais; marcador prosódico , associa-se a algum marcador verbal, mas realiza-se por meio de recursos prosódicos.E finalmente o par adjacente, são pergunta-resposta,convite-aceitação ou recusa,pedido-concordância ou recusa,saudação-saudação
Exemplos:
Turno
Maria: O que você quer que eu faça?
João: ......
Tópico Discursivo:
Maria:Vocês estão falando sobre o quê?
João:Estamos conversando sobre o jogo de ontem
Marcadores Conversacionais:
Maria: o que está escrito naquela placa de trânsito?
João: Está escrito:É proibido à ultrapassagem
Par Adjacente:
Maria:Olá,vamos ao cinema hoje?
João:Não posso,tenho que estudar.


Por Karen e Waleska


Referencias Bibliograficas
http://pt.shvoong.com/humanities/1725935-t%C3%B3pico-discursivo/
http://www.filologia.org.br/revista/37/09.htm

Aula de 09/07/2009-Texto 6 :"A construção do conhecimento sobre a escrita", de Ana Teberosky e Teresa Colomer.

O texto trata do desenvolvimento da escrita da criança através da construção de hipóteses.Uma amostra disso é a relação da escrita com a letra inicial(do nome,do objeto).A criança ao lançar hipóteses na construção da escrita permite superações,quebras de paradigmas.Portanto é importante.A hipótese da escrita não parte do princípio de se obter significado no que se está escrevendo,mas sim de se representar numa quantidade variada de letras,que a criança pressupõe ser o princípio básico de uma palavra,isto é,séries de letras diferentes entre si-ás vezes a criança não se permite ao menos repetir alguma letra-formam uma palavra.

A intencionalidade dos textos(dos conjuntos de palavras) pode ser indagada a partir dos 4 anos.A partir daí a criança já estabeleceu a hipótese da escrita,da representação gráfica.Pode ser indagada sobre o significado da palavra/texto,o que o texto quer dizer,representar um objeto.Isso pode ocorrer com o apoio de materiais de suportes;textos de diversos gêneros,de variadas funções,caixas e embalagens de produtos.Bilhete,cartas,jornais,receitas,bulas,etc.Pode se fazer a pergunta e partir daí desenvolver toda a aula sobre esses diversos gêneros textuais.
Ex.:"O que é Bilhete?"

Outra etapa se caracteriza pela construção da hipótese representativa da imagem.A criança nesse momento começa a entender que a escrita possui um significado e ainda,não é apenas um nome de um objeto e sim,é sua representação em forma gráfica,com letras.

Existe ainda a hipótese do que se pode estar escrito.Nesse caso,a criança entende primeiro que o que pode ser escrito,ser representado em meio gráfico,são apenas objetos e nomes(pessoais) mais tarde,a criança passa a compreeender que outras "coisas" podem ser escritas,podem ser representadas por palavras.

A partir dos 5,6 anos a criança pode compreender enfim que a escrita representa principalmente a fala,a oralidade.Ela passa a entender que cada parte constituinte da palavra está relacionada,reproduz na escrita um som,um fonema.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Aula de 18/06/2009

Sobre o texto “Práticas de Linguagem oral e alfabetização inicial na escola:perspectiva sociolingüística” de Erik Jacobson.

O texto tem como foco principal a abordagem sobre a perspectiva sociolingüística da alfabetização no espaço escolar em seu início(lembrando que esse processo de desenvolvimento da leitura e da escrita pode ocorrer também no ambiente familiar e em outros espaços sociais,demarcando mais uma vez a característica sócio-interacionista na qual está/deve estar apoiada a alfabetização).É necessário antes de tudo que os professores compreendam de uma vez por todas que a criança quando chega na escola,traz com ela uma bagagem (que varia de criança pra criança) de conhecimento,de habilidades já desenvolvidas desde o ambiente familiar.Lembram da teoria da tabula rasa? Abandonem de uma vez por todas queridos educadores – e os futuros educadores também!

E são nessas práticas sociais fora da escola(na comunidade a qual pertence,família,ambiente religioso,etc.) que a criança vai se socializando como leitor e escritor,pois são nesses habitats que eles vão criando uma consciência da real necessidade de saber ler e escrever e, do real valor da representação gráfica(grafema) de um objeto,pessoa,lugar,etc.,isto tudo antes representado apenas em ilustrações e na oralidade(através da fala,do som,isto é,o fonema).Essa é a principal questão que deve preceder qualquer intenção de se focar no ensino-aprendizagem da escrita:a transcrição da oralidade através da escrita! Todos os textos anteriores,por sinal, abordam essa questão.Portanto,ela é determinante para que se ocorra de fato uma construção do conhecimento,da alfabetização.

Em cada habitat,a criança pode participar do processo de uma alfabetização diferente,uma vez que cada lugar lhe oferecerá um mundo de palavras,vocábulos,expressões diferentes uns dos outros.É o que alguns investigadores apontam como múltiplas alfabetizações.Cada um desses lugares ,pode explorar uma forma de leitura e escrita diferente,visto que para cada a leitura e a escrita têm um significado ,uma variação(gírias,expressões),uma função e freqüência.Por exemplo,em casa a criança tem mais acesso a jornais,revistas,e outros suportes(já tratamos sobre esse assunto alguns posts abaixo,RS*) do que na igreja,ou até mesmo na escola.Cada lugar tem uma expressão cultural também.Cada prática social implica que a criança internalize a expressão cultural,cada significado dessa prática.Na igreja,as palavras têm uma função,já em casa tem outra,carregadas de significado(certa vez aprendi que cultura é isso,uma teia de significados.’Ficou’ e agora fez sentido! Rs*).

Não devemos retirar todo o mérito da escola sobre a alfabetização.Ao contrário,pois é na escola,que toda essa bagagem social pré-escolar deve ser considerada e a partir daí consolidar-se,através de atividades intencionais indicadas e guiadas pelo profissional da educação,visando o processo de desenvolvimento da escrita e leitura. A formação(completa e de qualidade) do professor ,mais uma vez,é um fator determinante.Sair do tradicionalismo é difícil e incômodo,mas é uma necessidade gritante.

É importante que na escola se trabalhe essas diferenças,como por exemplo,na língua(sotaques e dialetos),pois essas diferenças são nada mais do que variações culturais e lingüísticas e portanto,não devem ser ‘moldadas’ e sim, reforçadas. E ainda,criar estratégias onde as possibilidades extrapolem,e não se restrinjam à simples memorização.Deve haver significado,e portanto,a bagagem social deve ser valorizada!

Por Kahh

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Sobre os textos de Emilia Ferreiro

Olá meus queridos!
Estamos em fim de período. O tempo corre ,muitos trabalhos a fazer!
Uma loucura! Imploro por férias nesse momento! rs.
Comentando sobre as impressões dos últimos textos lidos," Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem" e "A interpretação da escrita antes da leitura convencional",ambos de Emilia Ferreiro ,encontrados no livro "Alfabetização em processo". Como o título do livro já pressupõe,os textos pontuam as fases do desenvolvimento no processo de alfabetização.Pontuei questões que,na minha opinião,são as mais importantes dos dois textos.Espero que possam refletir através da minha reflexão!
BEIJOKAS DA KA!
"Emilia Ferreiro dispõe sobre os níveis sucessivos de organização do conhecimento difundidos por Piaget.Para a autora,esses níveis não são sobrepostos,nem hierarquizados,mas esse desenvolvimento se caracteriza pela passagem de um estado de menor conhecimento para outro de maior conhecimento.É desse modo,que segundo Piaget o conhecimento se constrói.
Na escrita,o estado menor de conhecimento pode corresponder à fase pré-alfabética,pré-silábica.A representação alfabética da linguagem corresponde a um momento mais avançado de conhecimento,de desenvolvimento da escrita,ou seja,as fases silábico-alfabética e alfabética.
O importante é a passagem de uma fase para outra e os problemas cognitivos pertinentes durante essa passagem,que Piaget denominou desequilibração(momento no qual a criança passa de um nível a outro ,uma vez que “abandona” um conhecimento anterior ou soma a este um novo conhecimento).
Sobre esses problemas cognitivos,podemos perceber freqüentemente no dia-a-dia do processo de alfabetização de uma criança conflitos que fazem com que ela passe a níveis mais elevados de conhecimento,a equilibração(momento de assimilação de novos conhecimentos,precedido do momento de desequilibração).Ferreiro aponta um problema cognitivo recorrente na alfabetização:a relação entre o todo e as partes,isto é,a construção da palavra e as letras que a constroem.
Desse modo,as partes (letras) servem apenas para constituir uma totalidade legível(palavra). Temos portanto momentos importantes desse desenvolvimento e como eles se caracterizam:
*Hipótese da quantidade mínima-a criança percebe que é necessário uma quantidade mínima de letras para se formar uma palavra.Essa pode variar quando se trata de uma palavra no plural.Nesse caso,a quantidade de letras da palavra no plural será maior do que quando escrita no singular,relacionando a quantidade de letras á maior quantidade do mesmo objeto(figura).

*Hipótese silábica- pressupõe um estado de consciência do que se está escrevendo.Assim,a criança,por exemplo,reconhece a sílaba na construção da palavra,mas a utiliza de forma desordenada.A sílaba,por sua vez,pode servir para identificar um nome,quando a criança já está em um nível mais elevado de “tematização”,isto é,de consciência e contextualização da escrita.O valor posicional da sílaba(ou da letra que significa para a criança uma sílaba) que determina a interpretação dada pela criança ao que está escrito.

*Princípio da variação interna-não se pode obter algo legível com uma série composta pela mesma letra.A criança tem essa noção nessa fase.Este princípio se associa à hipótese da quantidade mínima.Esse momento é importante,uma vez que ao tentar satisfazer esse princípio,a criança procura diferentes meios para diferenciar as séries de letras,principalmente as que não tem um vasto repertório de letras,podem através desse exercício ir mais além,pode se desenvolver mais que o esperado.Atividades que exercitam essa busca,com utilização de fichas com o alfabeto podem ajudar nesse desenvolvimento.

Outra questão bastante pertinente durante a alfabetização da criança é a interpretação da escrita antes mesmo da escrita convencional.Assim,a criança interpreta o objeto e não a escrita que lhe dá nome.
“O que está realmente escrito” em um texto não é considerado “o que pode ser lido” no mesmo texto escrito”
Se trata então da “hipótese do nome”,onde a criança interpreta a escrita levando em conta duas condições: o contexto e a idéia de que os nomes são realmente o que está escrito.Não entenderam? Tudo bem,vou exemplificar:
-Uma criança de 6 anos vê um carro escrito “México”.Ao ser perguntado sobre a escrita,o que se lê,ele responde prontamente: -CARRO!
Nesse caso ele significou a escrita(as letras organizadas que formam uma palavra) pelo nome do objeto.Ou seja,o contexto (o objeto carro)lhe apresenta uma hipótese de escrita bastante real,a idéia de que o que está escrito é o nome do objeto.
A criança,a partir daí,se desenvolve,passando pelas etapas seguintes do desenvolvimento da interpretação da escrita.Em outro nível,ela não mais levará em conta o contexto,e passará a considerar a escrita(nesse nível a criança já tem um repertório vasto de letras e reconhece sílabas).Quando chega a um nível de desenvolvimento ainda mais elevado,a criança reconhece ainda a importância do contexto,mas já pode interpretar ,de fato,o que está escrito,e não molda sua leitura pelo contexto.Voltando ao exemplo citado acima:a criança não mais interpretará o que está escrito no objeto pelo nome e sim,passará a interpretar o que de fato está escrito no objeto,nesse caso, México.

Devemos dar importância a todas as fases de desenvolvimento.Todas elas são de certo modo,acumulativas e garantem a experiência de exercitar de diversas formas o ato de escrever/ler.Suprimir essas fases,pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo da criança.Se o professor tenta “pular” qualquer etapa desse desenvolvimento,priva a criança dessas experiências,desses “erros e acertos” contínuos e característicos da alfabetização."

Por Kahh


quarta-feira, 17 de junho de 2009

Contextos de Alfabetização -Exemplo de atividade

Olá queridos!

Como eu havia prometido,consegui dois exemplos bem legais de atividades para alfabetização com uso de suportes como jornais e revistas.Ainda não é o que quero mas deixo aqui essas duas atividades bem interessantes!
Elas foram retiradas do blog Atividade de Professor.

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Neste bingo,as peças contêm letras


<<<<Bingo de letras: jogando,
as crianças aprenderam o alfabeto



Os alunos do nível II construíram um bingo de letras recortadas de revistas. Nas cartelas, previamente quadriculadas pela professora Fátima, eles colaram doze letras diferentes. Um alfabeto, também feito com revistas, foi colocado num saquinho. Uma criança ia sorteando as letras até que um dos colegas completasse sua cartela. “Para marcar as letras sorteadas, os alunos usavam tampinhas de garrafa”, ensina Fátima. O vencedor “cantava” a próxima partida.
“De tanto jogar, as crianças aprenderam
a reconhecer todo o alfabeto."


Peças coloridas formam os nomes de todas as coisas










<<<

Para ampliar o vocabulário de seus alunos, em fase de alfabetização, a professora Vera pediu que eles recortassem letras das revistas e as colassem em tampinhas de garrafa.”Com esse alfabeto, a turma treinou a escrita”, conta. Em seguida, as crianças recortaram várias figuras e letras e montaram os nomes delas. No final, as mesmas palavras foram escritas à mão.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Bom Feriadão!

Olá Queridos!

E o feriadão? Espero que estejam se divertindo e/ou descansando muito!

Estou passando aqui só pra renovar meu compromisso com a postagem de exemplos de
CONTEXTOS DE ALFABETIZAÇÃO do penúltimo "post".Estou buscando coisas bem legais para exemplificar a utilização desses suportes na alfabetização!

Bom Feriadão pra todos!

Beijokas da Kah!

Texto:Oralidade e Escrita-Slide

Olá Queridos!

Finalmente consegui postar o slide da aula sobre o texto "Oralidade e Escrita".
Foi proposto que cada grupo destacasse os pontos mais importantes do texto ,de maneira
que fosse possível entender o texto de forma resumida e mais objetiva.





Obs.: A velocidade dos slides está um tanto quanto rápida.Para a leitura,é necessário que você clique no botão VEJA TODAS AS IMAGENS.Abrirá uma nova janela onde você poderá passar todas as imagens uma a uma,para que você possa ler com calma o conteúdo dos slides!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Sobre a aula de 28/05/2009

Na última aula desenvolvemos uma discussão bem legal sobre o texto "Contexto de alfabetização na sala de aula" de Ana Teberosky e Núria Ribera.Todos tiveram que ,de alguma forma,expressar suas impressões sobre o assunto. E deu resultado.Pelo menos pra mim!

Afinal,o que é CONTEXTO DE ALFABETIZAÇÃO?

Confesso,que nunca havia escutado sobre o assunto.Mesmo porque comecei a me familiarizar há pouco tempo(desde o período passado,quando fiz TAE LP II)com a questão de "alfabetizar".
A cada dia percebo mais como é errônea a idéia que temos sobre o ato de alfabetizar.Mas vou deixar minhas impressões progressivas sobre o assunto para o final da disciplina.Já adianto que estou me surpreendendo muito com o trabalho do "educador alfabetizador".

Sobre contextos de alfabetização podemos entender todos os "objetos" com as quais possamos desenvolver didáticas,atividades em sala de aula que têm como objetivo alfabetizar a criança de maneira mais significativa,mais concreta e próxima ao seu cotidiano.Sendo assim,como vimos no texto,o uso de revistas,embalagens de produtos,jornais,histórias,etc. como suportes compreendem esses contextos.A didática usada para cada suporte também pode variar e muitas vezes são simples e de fácil acesso para os profesores tais como a leitura em voz alta,listas de compras,receitas de alimentos,etc.
Estou pesquisando algumas atividades que exemplificam contextos interessantes de alfabetização.Aguardem!

Deixo o link do blog da disciplina http://www.taelp.blogspot.com/ , com um vídeo sobre uma atividade com lista de alimentos.Vale a pena conferir.As falas das crianças são interessantes e por vezes engraçadas(risos).

Um bom resto de semana a todos!

Beijokas da Kah.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Ramon(4 anos)-Se alfabetizando!

Olá meus Queridos!

Pois bem...vou compartilhar com vocês uma experiência que tive há mais ou menos uma semana com o Ramon,meu primo de 4 anos,hiperativo,sagaz,não-escolarizado ainda e (hiper)dependente de aparelhos eletrônicos tal como nós,adultos,de nossas Tv's,Playstation,Dvd's,etc. etc. etc.
Ramon passa,no mínimo,12 horas por dia na frente da Tv.

Ramon certo dia,resolve me mostrar pela "centésima vez" sua habilidade para achar -através das teclas numéricas-seus canais preferidos na TV por assinatura.Ele sintoniza o canal da Record(para assistir Pica-pau) e se depara com uma novela na tela.

Ramon: - Mãe,tá passando "Prova de Amor"!

Eu: - Não,Ramon! Tá passando "Promessas de Amor"! Você confundiu!

Ramon: - Ahh eh!(rindo de si mesmo)

Ramon,leu no display da Tv por assinatura "Prova de Amor" ao invés de "Promessas de Amor".Ele simplesmente associou algumas partes dos dois títulos de novela como ,por exemplo,a palavra "amor".Embora Ramon não saiba ler decodificando o conjunto das letras,isto é,formalmente,ele já se familiarizou com alguns títulos,algumas imagens que correspondem aos programas,desenhos,personagens,novelas.Ele fez a leitura de forma associativa e memorizada da palavra "amor",e talvez de outras partes do título da novela.Outro fator que possivelmente o fez relacionar as novelas,foi o fato de ambas serem transmitidas pelo mesmo canal.

Essa relação é comum em crianças pré-escolarizadas(que ainda não entraram na escola),principalmente quando elas têm muito contato com informações da Tv e filmes.
Ramon leu,de qualquer forma,uma vez que ele tenha ao menos decodificado pela memorização a palavra "amor".Uma leitura confusa,mas que teve um significado e não deixa de demarcar um desenvolvimento quanto à sua alfabetização.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Vídeo- Crítica ao ECA(Estatuto da Criança e do Adolescente)




Pois é...após assistir esse vídeo fiquei cá com os meus pensamentos!Na verdade não quero debater a crítica ou não-crítica ao ECA,se ele está de acordo com a realidade brasileira,se ele IMPÕE de fato o que lhe "dá corpo"...quero apontar outras questões que estruturam essa crítica...
Quando,por exemplo,a narradora do vídeo levanta bandeiras(mais ou menos com essas palavras)dos tipos: "antes de mudarmos a escola devemos mudar o que está fora dela" ou que "a culpa não é dos professores,bravos,guerreiros,sacerdotes,etc. etc. etc."(adoro esse triplo 'etecétera',provavelmente usarei muito nos meus posts;tomei gosto quando assisti a uma adaptação da peça "A falecida" de Nelson Rodrigues encenada pelo Grupo de teatro Nós da Baixada(apoiada pelo Nós do Morro),do qual minha prima faz parte(orgulho-mode-on...rs*)...ou ainda "crianças leitoras convivem com pais leitores".Ok! Paremos pra pensar na primeira bandeira.É incrível como entender que a escola é parte da sociedade como um todo,que a escola NÃO é um MUNDO Á PARTE,e que ela é de fato,no mínimo a utopia fundamental para ao menos se cogitar uma mudança na nossa sociedade,seja a longo ou curto prazo.
A segunda bandeira é levantada com a intenção de ,popularmente dizendo,"tirar o meu da reta".Não é difícil presumir que esse vídeo foi editado por um professor não é?!
Um dos problemas está justamente nessa fala tão disseminada entre os TRABALHADORES da educação(sejam utópicos amigos educadores,não sacerdotes!Mas isso é assunto pra um próximo post.).É mais que preciso o profissional que está dentro de sala se reconhecer como um dos "motores" dessa coisa vital que é o processo de ensino-aprendizagem formal.Assumir o erro,assumir que precisa buscar as tais novas didáticas,pesquisar,se renovar é um passo importante! É preciso também assumir a sua "culpa" sim,saber que o professor não tem que esperar pela assistência do Governo! Uma dica simples:leia,leia muito,e de tudo! Acho que já é um grande passo!
E o terceiro ponto associa o gosto e hábito das crianças pela leitura a cultura da leitura pelos pais.Eu sei que esse fato influencia muito mas e...se porventura não fosse o inverso? Se por acaso o fato de a criança aprender a gostar de ler nos limites da escola e,a partir desse gosto, influenciasse aos pais á busca pelos livros,jornais,etc. Impossível? Nunca! Mas é um modo de refletir que a questão da influência direta e determinante dos pais no hábito da leitura não pode ser levada a ferro e fogo e como único modo de se obter crianças e jovens leitores no nosso país.

Abstraindo toda essa discussão que criei sobre alguns pontos "polêmicos",assistam a todo o vídeo e problematizem também a crítica ao ECA!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Gênero Textual X Tipologia Textual:Conceitos diferenciados

No site Algo Sobre (clique,não tenha medo!)você pode encontrar a íntegra do texto "Gênero Textual e Tipologia Textual",com considerações de Luiz Antônio Marcuschi (UFPE) e de Luiz Carlos Travaglia (UFUberlândia/MG).Segue abaixo dois trechos extraídos do texto,onde você pode perceber como os dois comentários se complementam e são muito interessantes para se entender a diferença entre esses dois conceitos.Vale a pena ler todo o texto,pois os autores comentam também sobre a abordagem desse assunto,dessa temática em sala de aula.

Gênero Textual e Tipologia Textual

"Para Marcuschi, Tipologia Textual é um termo que deve ser usado para designar uma espécie de seqüência teoricamente definida pela natureza lingüística de sua composição(aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas). Em geral, os tipos textuais abrangem as categorias narração, argumentação, exposição, descrição e injunção.
...Gênero Textual é definido pelo autor como uma noção vaga para os textos materializados encontrados no dia-a-dia e que apresentam características sócio-comunicativas definidas pelos conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica."

"Travaglia define Tipologia Textual como aquilo que pode instaurar um modo de interação, uma maneira de interlocução,segundo perspectivas que podem variar. Essas perspectivas podem, segundo o autor, estar ligadas ao produtor do texto em relação ao objeto do dizer quanto ao fazer/acontecer, ou conhecer/saber, e quanto à inserção destes no tempo e/ou no espaço. Pode ser possível a perspectiva do produtor do texto dada pela imagem que o mesmo faz do receptor como alguém que concorda ou não com o que ele diz. Surge, assim, o discurso da transformação, quando o produtor vê o receptor como alguém que não concorda com ele...
...Travaglia diz que o Gênero Textual se caracteriza por exercer uma função social específica. Para ele, estas funções sociais são pressentidas e vivenciadas pelos usuários. Isso equivale dizer que, intuitivamente, sabemos que gênero usar em momentos específicos de interação, de acordo com a função social dele. Quando vamos escrever um e-mail,sabemos que ele pode apresentar características que farão com que ele funcione de maneira diferente.Assim, escrever um e-mail para um amigo não é o mesmo que escrever um e-mail para uma universidade, pedindo informações sobre um concurso público, por exemplo."
___________________________
"Concordo com a visão de Travaglia sobre os conceitos de tipologia e gênero textuais.Ele define os dois conceitos de acordo com uma base empírica,ou seja,baseado na experiência,no dia-a-dia,de acordo com a função que exercem,de fato, nos textos do nosso cotidiano,no social.Marcuschi,no entanto,define as categorias nas quais se divide os tipos de texto(tipologia textual),de maneira mais restrita,como devem ser "enquadrados" os textos de acordo com o tipo.Na verdade,as duas definições se complementam,pois de fato,a definição e uso dos textos de acordo com o tipo e o gênero está baseada na situação,no contexto no qual -e sobre o qual-o texto é escrito.Travaglia termina exemplificando a diferença de gêneros(que é muito mais ampla e livre) com o exemplo do e-mail mais formal pra uma universidade e mais informal(ás vezes totalmente informal com a linguagem "internética") para um amigo."

Por Kah(Karen Cristine)

Atividades-Aula 30/04

Exercícios de alfabetização -Faixa Etária:5 anos

Atividade 1

1ª parte

a)Leitura de conto,estimulando aos alunos encontrar pontos em comum e divergentes com outro conto(já explorado anteriormente).
Sugestão: "Cinderela" e "Os Três Porquinhos".Esses dois contos trazem,por exemplo,a questão familiar(estrutura formada por três irmãos/irmãs)como ponto em comum.É interessante estimular os alunos a pontuarem ,num primeiro momento as semelhanças,e logo após,as discordâncias(como por exemplo,a questão de úm conto se tratar de personagens de espécie humana e a outra narrativa se tratar de personagens da espécie animal).
-Faça perguntas como:"O que mais vocês percebem que são iguais/diferentes?"
*Objetivo:Comparar textos novos com textos já conhecidos.

2º parte

b)O aluno é estimulado a expressar através de desenho(ou fotos pessoais)como percebe sua família,como se dá a estrutura familiar da qual faz parte.
*Objetivo-Desenvolver habilidades linguísticas e cognitivas.


Atividade 2

*Leitura de um texto(ex.:histórinhas infantis pouco conhecidas);Após a leitura as crianças são estimuladas a fazer desenhos onde elas possam "imprimir" sua percepção da história,antes desconhecida.Possivelmente,aparecerão várias "impressões" sobre a história desconhecida.Assim,a criança não possui gravada na memória nenhuma imagem sobre a história,desenvolvendo na atividade o processo de compreensão,de se informar do "novo".
*Objetivo-Desenvolver a compreensão da leitura.


Atividade 3

*Será apresentado ao aluno uma história em quadrinhos sem fala,com espaços em branco.
O exercício consistirá em ligar frases(desse modo,algumas palavras,ao menos,já devem ser identificadas pela criança) a cada quadrinho "sem texto".Após a conclusão do exercício,o professor deverá fazer perguntas que visam reafirmar o exercício de interpretação do "texto não-oral" tais como:"Vocês acham que essa frase se encaixa mesmo com o que está acontecendo nesse quadrinho?" "Vocês colocariam outra frase melhor no lugar desta que vocês escolheram? Qual?".
*Objetivo-Desenvolver a interpretação.


Atividade 4

*Leitura de história para os alunos,sucedida de exercício com figuras relacionadas ao texto.As imagens podem ser tipo fichas,com as quais a criança deverá desenvolver a memorazição através da reconstrução da temporalidade dos fatos da história.Ela deverá organizar as fichas de modo que reconte a história através da imagem.Ela associará o texto oral(leitura) e o texto não-oral(imagens).
*Objetivo-Desenvolver a memorização.


Atividade 5


*Os alunos devem estar divididos em grupos pequenos de no máximo 4 crianças.Serão distribuídos blocos de letras para cada grupo. A proposta é agrupar letras ,com as quais a mudança das consoantes formem palavras diferentes,com pronúncias diferentes,tais como Rato/Gato,Faca/Vaca,etc. O professor deve mediar a percepção do aluno,quanto a relação da mudança da letra com mudança sonora ,e principlamente,com a mudança do significado,do sentido,da palavra em si.Deve-se procurar também usar palavras que estejam mais perto da realidade da criança,que estejam mais perto do concreto.
*Objetivos-Distiguir a pronúncia de alguns sons da língua,tais como:t/d, f/v, p/b, q/g que são muito parecidos;estimular a pronúncia clara dos sons;reconhecer a ortografia das palavras;perceber os sons da língua.


Atividade 6

*Leitura de texto de fácil compreensão,de preferência uma narrativa com temática próxima a realidade infantil.Após a leitura,o professor pede aos alunos que recontem a história.O professor deverá mediar,guiar o aluno de maneira que ele consiga o máximo possível se aproximar da história real contada anteriormente.O professor deverá questioná-lo quando necessário se o aluno acha que aconteceu na história real tudo o que ele está descrevendo.
*No 2º momento,serão distribuídos aos alunos figuras relacionadas a história e um cartaz em branco.A proposta é que os alunos possam recontar a história nesse momento através das figuras que retratam acontecimentos da história.É uma forma de eles organizarem a história,exercitarem a memória e a interpretação de forma cronológica.Os alunos deverão colar as imagens de acordo com os acontecimentos memorizados da leitura.É importante que após a conclusão da atividade,os alunos devem expor seus cartazes e recontarem mais uma vez a história,desta vez com uso do texto não-oral.
*Objetivo-Memorização do texto oralmente;leitura do texto no quadro ou no cartaz.


Atividade 7

(Nesse exercício será necessário o uso de revistas,tesoura sem ponta e cola.)
*O aluno deverá recortar de revistas distribuídas pelo professor,de palavras que comecem com sílabas bem comuns no cotidiano do aluno e que estão presentes em muitas palavras muito usadas pela criança.O professor deverá orientar quais serão as sílabas a serem procuradas.Nessa fase é comum a exploração de sílabas como CA.BA,BO,CO,MA,etc.Deverão ser encontradas e coladas no caderno(ou cartaz) várias palavras que comecem ou sejam formadas pela mesma sílaba.É interessante estimular o aluno a reconhecer a mesma sílaba,em diferentes palavras e também em posições diferentes na palavra(CA-sa/bo-ne-CA).
*Objetivo-Identificação de palavras mais conhecidas a partir do som inicial;identificação de sílabas iguais a partir dos sons.







"Construindo o portifólio eletrônico"

O que é avaliação formativa?
-É toda avaliação que se coloca à disposição de avaliar o aluno a aprender a se desenvolver.Pretende guiar e otimizar as aprendizagens.Nesse tipo de avaliação,o professor se informa dos efeitos reais de sua aula,e sobretudo,acerca do desenvolvimento do aluno quanto à sua aprendizagem.A avaliação formativa ocorre de maneira contínua.
O que é portifólio?
-É o conjunto de produções de conhecimento do aluno em seu processo de aprendizagem.
____________________________________________________
Expectativas para o trabalho com o portifólio:receios e o que se espera.
-O trabalho deverá ter como objetivo principal expor todo o conteúdo apreendido por nós,mostrando nossas impressões e reflexões sobre o conteúdo de cada aula.
Meus compromissos para minhas aprendizagens e meu desenvolvimento na disciplina.
-É necessário assiduidade ás aulas;
-Refletir sobre o conteúdo e,a partir daí, deixar minhas impressões expostas no portifólio;
-Compromisso com a leitura obrigatória e,se necessário,a busca de outras leituras e informações complementares para a melhor compreensão dos assuntos abordados.
O que espero do professor nesta construção?

-O professor nessa construção deve ser o mediador(como deve ser em todo o processo de ensino-aprendizagem aliás!).Ele deve guiar o aluno no desenvolvimento do conhecimento,ajudando-o a solucionar dúvidas,estimulando o questionamento,a reflexão,a associação do assunto abordado em sala de aula com a prática(própria ou de outro educador).
É importante ainda,que o professor desenvolva bem os textos,fugindo da leitura monótona comum em muitas aulas.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Carta de Apresentação-Quem sou eu

Nova Iguaçu,29 de Abril de 2009.



Olá Meus Queriiidos!

Vou começar me apresentando a vocês e contando um pouco da minha vida!


O nome da mais nova blogueira que vos escreve(rs) é Karen Cristine,sou carioca,tenho 21 anos,evangélica,filha única de um casamento bem sucedido(raro?),sou estudante do 7º período do curso de Pedagogia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Escolhi o curso por acaso.Fiz pré-vestibular um ano após terminar o Ensino Médio.Meu objetivo era me dedicar por um ano aos estudos para conseguir ingressar no curso de Nutrição.Por motivo de doença,tive que me afastar dos estudos.Percebi que minhas chances de ingressar no curso que eu queria eram cada vez menores(o curso de Nutrição é muito concorrido)e,ao me inscrever no vestibular da UERJ,optei por Pedagogia que ,todos sabemos ser um dos menos cobiçados(injustamente diga-se de passagem!).Embora estivesse desconfiante,fui aprovada! A partir daí,dei início a minha saga no mundo universitário,tudo muito distante da vida fácil que eu levava nos anos anteriores.Me surpreendi com o curso,aprendi muito sobre tudo,me sinto mais livre e mais segura quanto aos meu próprios questionamentos e ,principalmente,quanto ao contínuo exercício de reflexão . Dentro do espaço da faculdade,fiz amizades que quero levar pra toda a vida e que me ajudam a encarar essa vida louca que é a vida universitária,com todos os seus compromissos,suas responsabilidades,regras,rigidez...(Opa! Esbarramos aqui "sem querer/querendo" na tal burocracia e tradicionalismo tão enraizadas na educação brasileira,as quais atacamos viemente ,todo dia,dentro de sala de aula(rs).Contradição??? Fica-a-dica-pra-refletir!)
Ah! A-D-O-R-O a fotografia! Sou free-lancer bem em comecinho de carreira(rs) e pretendo me especializar -na prática e na teoria - na arte e na profissão.Tenho que dizer,que toda influência vem da profissão do meu pai,que desde que eu me conheço por gente,é cinegrafista e trabalha na produção de eventos sociais(casamentos,aniversários,etc.).Imaginem vocês desde criança brincando sempre "entre" fitas,negativos e equipamentos! Sabe osmose??(rs*)
Mas sabe o que eu queria mesmo cursar(leia-se sonho de criança)? Direito! Alias,esse é o proximo passo! Talvez apresse as passadas,e comece a nova jornada antes mesmo de completar a atual maratona(rs).Acrediiiiiiiitaaaaaaaaa!(rsrsrs)
Pois bem! Este é um resumão da minha vida cheia de confusões e incertezas.Espero que a partir de agora quem gostar,tenha paciência e\ou simplesmente esteja no ócio total e perigoso,possa me ajudar a fazer desse espaço um tanto quanto movimentado de idéias e dicas(agora estou implorando:me ajudem,por favor! rs*) ,ou ao menos passível de ser acessado de vez em quando!
P.S.Confesso que esse primeiro post tá um tanto quanto romântico além da conta.Prometo abstrair um pouco desse ar "meio-revista-Capricho-teen" que é meu,e me acompanhará pelo resto da vida(não adianta! rs).Vou tentar ser,nesse blog, um pouco mais séria!
Beijocas e pipocas
da Kah.